25 de ago. de 2010

Ana Júlia concede entrevista ao jornal SBT Esporte


Ana Júlia diz que esporte é instrumento de transformação social



Construir 388 quadras de esporte para ampliar os espaços de lazer nos municípios e consolidar o esporte como política pública e oportunidade de emprego e renda para a juventude do Pará. Este foi um dos compromissos assumidos nesta terça, 24, por Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição pela Frente Popular Acelera Pará, durante entrevista ao jornalista Edson Matoso, no SBT Esporte.

À pergunta sobre se tem projetos para revitalizar os clubes de bairro ainda remanescentes, entre os quais Matoso citou o São Joaquim, na Marambaia; o Sacramenta e o Terra Firme, Ana Júlia lembrou ao jornalista que criou a Escolinha do Mangueirão, onde 450 crianças desenvolvem atividades desportivas. “No nosso governo, o esporte é um instrumento de transformação”, disse ela, ao lembrar também o projeto “Escolas de Portas Abertas”, que integra as escolas à comunidade com atividades de cultura, esporte, lazer e formação profissional.

Ana Júlia destacou, também, o incentivo do Bolsa Talento, que tem assegurado estímulo aos atletas e treinadores que se destacam em competições nacionais e internacionais. Sobre o Grande Prêmio de Atletismo no Pará, ela disse que considera uma vitória o fato de seu governo ter aberto espaço no evento para que os paraenses também pudessem competir. “É essa interação que vai estimular nossos atletas a se prepararem melhor”.

Injustiça - Matoso destacou como exemplo de iniciativa em prol do esporte, os R$ 20 milhões repassados aos clubes de futebol profissional pelos direitos de transmissão dos jogos em âmbito regional e nacional. “O Paysandu, por exemplo, retomou o tradicional pagamento do ‘bicho’”, disse ele, ao indagar se outras medidas seriam tomadas nessa área. “O governo tem feito a sua parte, que é ajudar, não podemos substituir os clubes”, disse Ana Júlia.

Ela comparou a exclusão de Belém como cidade sede da Copa de 2014 à ausência do paraense Ganso na seleção. “Foi uma injustiça muito grande, tínhamos o melhor projeto, nosso povo ama o futebol, não teríamos de fazer grandes obras no Mangueirão, mas o lobbie de algumas empresas venceu”, disse ela, ao assegurar que, mesmo não sendo sede da Copa, Belém garantiu as obras de infraestrutura programadas, como o Ação Metrópole por exemplo. “Queremos a oportunidade de continuar democratizando o esporte em todas as regiões do Pará”, pediu Ana Júlia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário